segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

O perdão e sua dimensão

         

   No  mundo, devemos aprender uma importante lição: perdoar. O mais importante é o amor, ninguém deve esquecer isso, se quiser viver nos preceitos de Deus. Mas para amar há um detalhe importante: Aprender a perdoar. 
          As pessoas são imperfeitas, seja os que estão próximo de nós, os familiares, os parentes, os amigos que estão em contato direto; seja os estranhos, os transeuntes, os que apenas passam em nosso caminho. Não é possível amar  sem perdoar e vice-versa.
            Perdoar aos que são ingratos conosco e que não  agradecem nosso presente, ou até mesmo nem o aceita. Perdoar aos que debocham de nós, e nos tratam como uma piada engraçada, ou sem graça ou uma piada pesada demais. Perdoar aos que duvidam de nós, que se surpreendem  cinicamente do que somos capazes de fazer e nos menosprezam. Perdoar aos que nos agridem verbalmente e até fisicamente. Perdoar aos que não nos enxergam, às vezes porque não nos viu, outras vezes porque não quis nos ver. Perdoar aos que não nos consideraram confiáveis para dividir os seus segredos. Perdoar aos que fecharam a porta para nós, e aos que nem chegaram a abri-la. Perdoar aos que não  quiseram ouvir nossos argumentos, e se retiraram antes de ouvir nossas motivações. Perdoar aos que pediram emprestado e não pagaram ou não devolveram, e também aos  que nem chegaram a pedir, mas através da sutileza ou  até mesmo da ameaça levaram nossos pertences. Perdoar aos que ofendem a quem  tanto amamos. Perdoar a todas as ofensas, que parece uma lista inumerável. 
         Não é fácil perdoar, porque o mundo nos ensina a revidar. Revidar na escola, revidar no trânsito... nunca levar desaforo para casa, mas para quem crer em Deus, tudo é possível. Além do mais, quando perdoamos estamos fazendo mais bem a nós mesmo do que aos outros, porque  a palavra de Deus nos orienta que a amargura é a raiz de todos os males. Quem odeia se torna prisioneiro do ódio. 
         Perdoar não significa ser ingênuo,  Jesus nos ensinou a sermos prudentes como as serpentes e simples como as pombas. Devemos ver as pessoas sem malícia, mas aos mesmo tempo sermos cuidadosos. Deus constituiu as autoridades para colocar ordem e impor limites à transgressão humana, além disso, Deus retribuirá a cada um o que lhe é devido.  Devemos seguir o caminho reto, evitando os extremos. Assim Deus nos guiará nas escolhas certas:
        " E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em cristo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar o cheiro de seu conhecimento". ( 2 Coríntios 2.14). 

terça-feira, 26 de novembro de 2019

George Orwell, “ A revolução dos bichos”


George Orwell, “ A revolução dos bichos”

Os animais estavam insatisfeitos com a situação que viviam. Certo dia, um porco Chamado “ Velho Major”, resolveu fazer um discurso e levar os animais a uma reflexão sobre o tratamento injusto a que eram submetidos. Em um trecho de seu discurso o porco assim se expressa:

Será isso, apenas a ordem natural das coisas? Será essa nossa terra tão pobre que não ofereça condições de vida decente aos seus habitantes? Não, camaradas, mil vezes não! ( p. 13)

Esse mesmo porquinho que despertou aquela reflexão nos animais, morreu algum tempo depois, mas nos animais permaneceu vivo aquele desejo de mudança. Até que um dia, aquela insatisfação resultou numa revolução. Os animais expulsaram o dono da fazenda e passaram a ter domínio da própria vida.

Os porcos estavam liderando aquela revolução. No início era tudo perfeito, mas aos poucos , os líderes ,, os porquinhos Napoleão e Bola-de-Neve, começaram a exigir privilégios . E um desses líderes assim se expressou:

Camaradas, conclamou, não imaginais, que nós, os porcos, fazemos isso por espírito de egoísmo e privilégios. Muito de nós até nem gostamos de leite e maçã […] é por vossa causa que bebemos leite e comemos maçãs.( p.33)

Eles achavam que mereciam mais maçãs e leite do que os outros animais, e isso era justificável. Aquilo que eles combateram,agora era parte dos próprios hábitos . Os outros tiveram que se resignar, porque se não aceitassem os privilégios de seus atuais líderes, o antigo dono da fazenda voltaria,e ninguém queria isso.

No primeiro confronto com o dono da Fazenda Solar e outros donos de granjas vizinhas, os animais saíram vitoriosos.

Vencido o confronto, começaram as disputas internas, Napoleão e Bola-de-Neve entraram em divergências. Era regra um se opor ao outro a respeito de qualquer questão tratada. Em dado momento, Bola-de Neve surgiu com um projeto de construir um moinho de vento para a granja, Napoleão foi contra, pois na visão deste, era urgente o trabalho de prover a granja com mais alimentos. Cada um mostrava aos demais os prós do seu projetos e os bichos já não sabiam quem tinha razão. Até que Napoleão deu um jeito de expulsar Bola-de-Neve da granja com a ajuda de nove cães que criara secretamente desde muito pequenos. Com a retirada de seu opositor, Napoleão resolve colocar em prática a ideia do moinho dos ventos a que tanto se opôs. Inventou que o projeto era seu e que o seu adversário havia roubado. Alguns dos animais até discordavam, mas não sabiam argumentar. Havia fake news de ambas as partes, assim, os animais da Fazenda não sabiam em quem acreditar e ficavam confusos.

A carga horária de trabalho dos animais aumentava, já trabalhavam 60 horas semanais, por livre e espontânea vontade, depois começaram trabalhar até no domingo, mas os animais não reclamavam, para eles era até uma felicidade.
Apesar do trabalho árduo,começou a faltar mantimentos na granja, até porque os animais não produziam todos os gêneros necessários.. Então foi preciso iniciar contatos com os homens, comerciar e pegar em dinheiro, ações que no início eram proibidas.

Depois vieram mais privilégios para os porcos. Eles foram morar na casa do antigo dono, passaram a dormir em camas. Os demais animais acharam estranho, pois havia uma resolução que proibia, animais morarem na “casa-grande” e dormirem em camas. Os porquinhos inventaram uma desculpa para tudo aquilo, e os animais só tinham como opção aceitar.

Em determinado momento, o moinho de vento desmoronou, e Napoleão culpou Bola-de-Neve de ter causado aquela situação. Cada dia na granja a situação piorava para os animais: O alimento diminuía, o tempo de trabalho aumentava,até chegar ao limite da tirania. Muitos animais foram mortos acusados de traição,outros de serem aliados de Bola-de-Neve e alguns porque cometeram pequenos erros. Napoleão culpava bola-de -Neve por qualquer problema que ocorresse na fazenda , além de armar uma conspiração muito antes da fuga.

Com toda a sutileza, Napoleão transgride todas as 7 leis que criara. A ingenuidade e a pouca memória dos animais deixava brechas para que isso ocorresse com a maior facilidade. Por exemplo, os animais lembraram de um mandamento que dizia “ Nenhum animal matará outro animal. Porém , um dia lendo novamente, eles perceberam que não lembravam de duas palavrinhas que estavam no final da frase: “ sem motivo”.

Nesse contexto, as leis mudam conforme os interesses de seus líderes, e os animais nem percebem que o problema não está na própria falta de memória, mas na falta de compromisso( eufemismo) de seus representantes. As leis mudam conforme os interesses de quem está no poder. A lei está ali para garantir a segurança de uma coletividade, mas acrescenta-se uma palavra e ela se torna um fator de opressão. Assim , o porquinho da história acrescentou mais duas palavras ao sétimo mandamento, e o que era proibição se torna permissividade: “ Nenhum animal beberá álcool em excesso.

A questão da aposentadoria também era um fator de opressão para os animais:
De início quando a lei da Granja dos Bichos foram elaboradas, fixara-se a idade de aposentadoria de doze anos para os cavalos e os porcos, catorze para as vacas, nove para os cachorros, sete para as ovelhas e cinco para as galinhas e os gansos. Para os animais idosos, fixaram-se pensões generosas. Até então nenhum bicho se aposentara, mas ultimamente o assunto vinha sendo objeto de frequentes conversas.( p.90)

Após muitos anos a vida dos animais nada mudou, mas a fazenda prosperou, os porcos viviam no luxo:

Passara-se anos. As estações se alternavam, e a curta vida dos bichos se consumia. Tempo chegou em que ninguém mais se lembrava de antes da Rebelião, exceto Quitéria, Benjamim, o corvo Moisés e alguns porcos. (p.101)

A vida só melhorou para os porquinhos líderes e principalmente para Napoleão, a revolução foi esquecida até mesmo por Napoleão, já estava no poder, então nada mais importava para ele. Resolveu fazer as pazes com os humanos e a história termina com Napoleão brindando com a classe a que fazia oposição. Esqueceram as diferenças e comemoravam na mesma mesa.a granja que havia mudado o nome para granja dos bichos, voltou a chamar-se Granja Solar. Isso demonstra que não havia uma luta pelo bem comum, pelo interesse da coletividade, mas era uma luta pelo poder, Os animais considerados inferiores foram apenas usados para que seus líderes chegassem ao poder. Aqueles que chegaram ao poder, mudaram seu discurso em seguida.

No posfácio do livro, Christopher Hitchens assim se expressa

Qualquer um que conheça um pouco a história da Revolução Russa já terá percebido as semelhanças. E Orwell ainda fez o possível para sublinhar e enfatizar alguns paralelos. A excomunhão dos dissidentes, a reescrita da história, os julgamentos espetaculares e as execuções em massa são representadas com grande nitidez.( p.116)

A Literatura sempre trata de temas universais, inseridos em determinado contexto. Embora a história esteja situada no contexto da Revolução Russa, a busca pelo poder é uma questão vivenciada pelo homem de todas as épocas e lugares. Ali estão as questões da nossa época representadas nas atitudes dos animais da Granja dos Bichos: As disputas internas, as fake news, as questão da aposentadoria , as leis em benefício próprio e um sistema que sobrecarrega quem está na base da pirâmide.

O livro foi publicado em 1945. Antes de ser publicado, foi recusado por quatro editoras.Seu autor, George Orwell ( Eric Arthur Blair) , nasceu na Índia ,em 1903 e morreu em Londres, em 1950.


     ORWELL, George. A revolução dos Bichos. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

                                                      A Revolução Dos Bichos



sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Resistente

     Levantar pela manhã muito cedo, não porque não queira permanecer mais um pouco ali, mas porque é preciso e você tem muito a vencer. Levantar cedo, não porque você gosta de acordar cedo, mas porque você gosta de vencer, de superar lutas e ser um vencedor. Você gosta da colheita. 
   Nem tudo que sua vontade quer fazer é proveitoso, mas você não segue sua vontade. Porque você sabe que nem tudo que é doce, te traz benefícios; e nem tudo que é amargo, é de todo ruim. Você é resiliente, então você luta. Deus fez você forte.
    Às vezes, você parece cercado como numa cova de leões, mas o Senhor livra na cova dos leões.
     Acorde cedo, faça suas obrigações com fé e esperança, mantenha sua confiança em Deus. Conserve-se íntegro e puro. Não se compare com ninguém, pois o plano de Deus é individual, e siga em frente. Nenhum deboche, nenhum insulto verbal, ou até físico, não será capaz de parar você. 
   Você não é pequeno, você é o tamanho ideal para Deus mostrar a Sua grandeza em você. Não minta, mas também não caia no erro de dar ouvido a mentiras. 

sábado, 17 de agosto de 2019

Melhores dias virão - Giselda Laporta Nicolelis.


          " Melhores dias virão” , literatura infanto-juvenil da autora Giselda Laporta Nicolelis. A personagem principal é Lenilson. Considerando que Lenilson é narrador-personagem, a linaguagem consequentemente é coloquial, já que Lenilson mal aprendeu ler e escrever. A linguagem, de alguma forma, caracteriza a personagem, expressa a sua condição social e cultural.

         E assim, através de uma linguagem fluente, não rebuscada, a personagem conta a sua história a um jornalista. Lenilson sempre se dirige ao jornalista através do vocativo “ mano’ , mas o jornalista não tem voz na narrativa, sua função é apenas ouvir a história . Isso aproxima o leitor da história, que também não tem voz na história, mas é convidado a refletir sobre os fatos e a trajetória das personagens.
          É possível observar uma crítica à sociedade , pois , referindo se ao caminho da marginalidade que em dado momento percorreu, Lenilson sempre afirma” Não nasci bandido, virei bandido”. Ou seja, Lenilson encontrou no meio social em que estava inserido, todas as condições para se torna um bandido: Família desestruturada, morava na favela dominada pelo tráfico e bandidagem. Era a ausência da família e do Estado. Faltava a presença de uma mãe e os conselhos e a firmeza de um pai, não era só a pobreza .  Lenilson achava que  se tudo fosse mais favorável a história seria diferente.
            Lenilson tinha quatro irmãos, só ele se tornou bandido. Os irmãos e a mãe passavam o dia trabalhando , embora  ganhassem muito mal. Só ele ficava em casa, pois era o irmão mais novo, e também não tinha um pai, pois este abandonara a família.
             Certo dia uma gangue adotou Lenilson , ele passou a consumir drogas e se envolver cada dia mais, até tornar-se fugitivo da polícia . Mais tarde teve que fugir novamente , mas desta vez da perseguição de bandidos.
                Então, aos 21 anos sai da cidade grande  e vai para uma pequena cidade. Lá ele tem a oportunidade de mudar de vida . Após refletir ,  acredita que é possível mudar. Em uma de suas reflexões, declara: “ É isso, cara, se depois de cada noite vem o dia você pode fazer a mesma coisa com a sua vida; se antes era noite ,agora é dia."
   



terça-feira, 30 de julho de 2019

Jude, o obscuro




                                                         Jude , o obscuro

          A história começa com o mestre-escola indo embora do vilarejo. Nessa época jude tinha onze anos e morava com a tia-avó, pois era órfão.Jude alimentava o desejo de ir embora para Christminster, cidade em que o professor fora morar. Porém sua realidade era trabalhar ajudando a tia . E Jude ia crescendo, cultivando o desejo de ser uma pessoa letrada. Já no início da juventude começou a trabalhar num serviço braçal ,embora tivesse como meta ir para uma faculdade dos seus sonhos. 
     Certo dia estava indo de Alfredston, onde trabalhava, para Marygreeen, seu vilarejo da infância, nesse percurso encontra Arabella Don. Esta , filha de um criador de porcos, lavava tripas de porco num riacho. Em um incidente, ambos começaram a conversar e demonstraram um interesse recíproco. Arabella falando de Jude para as amigas, assim se expressava: “ Ele não é ninguém, ainda que possa parecer, ele tocava a carroça da velha Drusilla Fawley lá em Marygreen , até virar um aprendiz em Alfredston. Depois disso ficou todo cheio de si e sempre lendo. Quer ser professor, é o que dizem.” Essas palavras resumem bem toda a trajetória de Jude.  
       Jude foi se envolvendo com Arabella, embora percebesse que isso o afastava do seu sonho. Ele não demonstrava segurança para assumir um compromisso. Estava dividido entre viver uma paixão ou realizar um sonho que alimentava há anos. Porém Arabella se demonstrava disposta a ficar com jude , mesmo que tivesse que lançar mão de suas armas de sedução. Já o jovem demonstrava uma certa ingenuidade e um certo temor. Alguma semelhança com a história bíblica de sanção e Dalila como se destaca em um trecho da narrativa: “Ficaram sentados olhando o salão e o quadro de Sansão e Dalila pendurado na parede” .     
      E assim , Arabella atinge o seu objetivo de casar-se com Jude. Aos poucos a sua esposa revela pequenos detalhes que demonstram que ela agiu de má-fé desde o início : uma imensa mecha de cabelo que a tornava mais bela, era postiça, já trabalhou de garçonete em um bar, não estava esperando um filho. O último artifício era apenas para apressar o casamento. Bem ou mal já estava casado, e por ser um homem “ honrado”, ia manter sua palavra. Jude e sua esposa estavam imersos na rotina de tarefas diárias, ambos abatendo porcos, por exemplo.Ele achava esta tarefa penosa , tanto para ele, como para o animal.      
      Certo dia o casal briga, ela decide ir embora e não volta mais. Alguns dias depois os pais dela decidem ir para a Austrália, e ela decide ir com eles ,sem demonstrar o menor arrependimento pela separação . Não deixou transparecer qualquer sentimento de amor por Jude, porém este, de alguma forma, ficou desiludido e entristecido.   
      Após 3 anos, Jude já está em Christminter, pensando em seu sonho de infância e , também, em sua prima Sue Bridehead que vira numa foto que sua tia guardava em casa.Nesta cidade, mesmo ao lado de uma multidão, sentia-se só, às vezes até invisível. Vivia na cidade , mas tudo o que podia era observá-la. Mesmo com seu emprego manual que arranjou numa oficina, sentia-se insatisfeito, ansiava por algo mais.  
       Após encontrar Bridehead na cidade, começa a se aproximar aos poucos da moça com muita cautela e sem revelar que era seu primo. Porém um dia ela descobre que era sua prima e tem a iniciativa de procurá-lo.Assim eles se aproximam mais e o encanto dele aumenta a cada dia.        
    E esse é apena só início de uma longa história que até pode ser considerada cativante por analisar tão minuciosamente as personagens, mas ao mesmo tempo é angustiante em razão do sofrimento psicológico em que estão imersos os personagens. E assim o leitor percorre lentamente as centenas de páginas.         
      Na obra ,escrita em 1895, o autor Thomas Hardy retrata a Inglaterra do século XIX . Na época em que foi publicado , recebeu muitas críticas por seu conteúdo ofensivo às instituições como a igreja , família, casamento, tratando também da questão da luta de classes, a ambição de ascender socialmente e financeiramente.  
     Enfim é uma história trágica, em que as personagens tentam realizar seus objetivos, mas sempre retornam para o mesmo ponto de onde partiram .  Foi assim com Jude quando casou, separou-se, buscou a felicidade e não encontrou , então casou-se novamente com a mesma pessoa; foi assim com Sue. Em alguns momentos há trechos dignos de figurar numa comédia, quando se considera a personagem de Arabella, mas o trágico se sobrepõe.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

A timidez e a audácia



      Diz a fábula que certo homem criava galinhas , certo dia resolveu, além das galinhas , colocar uma águia no galinheiro . A águia era tratada como galinha e achava que era galinha, e ciscava o chão a procura de comida . Ela não voava. Tudo isso até passar alguém e ver que aquilo era muito estranho, e decidindo então a ajudar a águia encontrar sua verdadeira identidade: águia e pronto . Foi difícil mostrar para a ave que ela era capaz de voar , que ela podia ir bem além . Ela foi enganada a vida toda , pois todos que a viam chamavam “ galinha” ., “ galinha”... Como uma ave sem imaginação seria capaz de lutar contra os rótulos, sozinha? alguém teve que lhe mostrar o que  ela era incapaz de ver.
      Transformando a fábula e fazendo uso da alegoria, substitua-se galinha por timidez; e águia , por audácia; o criador de galinhas pela voz da multidão , e aquele que muda o pensamento , Deus . Porque vem alguém e te chama “ tímido, “tímido” e por muito tempo você aceita e cada dia mais se comporta como tímido , mas um dia Deus transforma seu pensamento e revela a sua verdadeira identidade , “ audacioso” , “ valente”. Sempre para cumprir todas as missões , sem medo , sem timidez . Porque você não é o que a multidão diz , você é o que Deus te fez , isso ninguém pode mudar.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Um recomeço

    Assim como a terra era sem forma e vazia antes de Deus trabalhar para moldá-la, assim também é o ser humano sem o mover de Deus: um ser humano sem forma e vazio.

    Quando o homem busca a Deus, Ele começa a transformá-lo, torná-lo produtivo e cheio de vida.

    Há esperança para a humanidade, e apesar de a iniquidade ter aumentado, Deus continua a oferecer a sua misericórdia através da salvação em Jesus Cristo.

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 " E a terra era sem forma e vazia[...] ( Gn 1.2)
" [...] E viu Deus tudo quanto era feito, e eis que era muito bom" ( Gn 1.31)
"[...] Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados" ( Mt 1.21)


   

Árvore frutífera

    Você é uma árvore plantada junto a ribeiros, cujas folhas não caem e tudo que você fizer prosperará. É assim o justo descrito em Salmos ...